29/12/08

E se as mensagens de natal e ano novo deixassem de existir?

Quando ganhar o concurso de miss universo (e muitas vezes me pergunto porque raio se chama miss universo se só concorrem mulheres deste planeta… ou será que não?) em vez de pedir paz no mundo pedirei para acabarem com as mensagens de natal e passagem de ano.. talvez o mundo pule e avance “como uma bola colorida nas mãos de uma criança” no dia em que eu não me sentar às 23.30h, do dia anterior àquele em que as mensagens de borla vão acabar, a escrever uma coisa completamente previsível sobre a época e enviar a toda a minha lista telefónica (q inclui pessoas que me deram o numero quando eu estava muito bêbada, pessoas com quem me chateei, pessoas que já não falo há anos e pessoas a quem não desejo nada daquilo..). Qual é o sentido disto? Tudo bem que as mensagens são de borla, tudo bem que só enviamos essas mensagens porque também nos enviam a nós… e tudo bem que em todas as festividades acabadas em -al podemos dizer que ninguém leva a mal (não estou a contar com funeral), mas quem foi a alma que teve esta ideia tão brilhante? Se um dia, uma pessoa que muito provavelmente não tem vida social, não se tivesse lembrado de tirar uma frase do seu livro de clichés (sim, há quem tenha disso) para enviar a todos os nomes do seu telemóvel em nome de alegria das mensagens grátis, hoje teríamos tempo para conviver em família, para comer bacalhau com faca e garfo e ver descansados o sozinho em casa I, II e III. Saberíamos quem são as pessoas que realmente se lembraram de nós porque elas iriam abrir os cordões à bolsa para nos ligar ou fazer uma visita… e nunca teríamos que passar pelo constrangimento de enviar aquela bela msg “quem és?” àquela pessoa que conhecemos em 1993 numa visita de estudo ao jardim zoológico. Num mundo utópico (e provavelmente nos discursos do pcp no avante) não existiria tal pressão/obrigação… e veríamos sorrisos na cara das pessoas que brincam com pequenos labradores em jardins de casas com vedações em madeira branca… e talvez se trocassem abraços… Sonho com o dia em que acorde na manhã de natal, despenteada e de pijama e corra pela casa à procura de algo… e quando o encontro (ao telemóvel) vejo que não tem nenhuma mensagem nova… e que o copo de leite ao seu lado está vazio… bicha-da-conta mitó

E se andássemos mais vezes a pé?...

E se andássemos mais vezes a pé?...cansávamo-nos muito mais…talvez iríamos desenvolver uma forma nova de andar…provavelmente com as mãos. Mas se andássemos com as mãos, iríamos gastar muito mais sabonete. Assim, o sabonete seria o novo petróleo do século XXI, haveria por todo o mundo fábricas de sabonete, sabonetes de variados tipos e de variadas formas. Haveriam bombas de abastecimento de sabonetes espalhadas por todo o lado, veríamos placas nas auto-estradas de “saboneteira a 20km”. Veríamos nas notícias o aumento de preço do sabonete, as greves desencadeadas por esse aumento, os debates políticos organizados pela TVI para discutir a situação da fabricação de sabonetes em Portugal. Contemplaríamos o Sócrates a falar sobre sabonetes e afins. Assistiríamos a guerras desenroladas em prol do país com a maior produção de sabonete, guerras infindáveis, com terroristas a sacrificarem as suas vidas por sabonetes e tropas especiais enviados para os campos de batalha para assegurar a produção destes, por mais alguns anos. Morreriam pessoas, destruíam-se casas, lares, para que o sabonete não faltasse a ninguém e para que os stocks nacionais dos grandes países conservassem o maior numero de sabonetes possível e as devidas fábricas. O sabonete seria a causa da 3º Guerra Mundial. Imagina só, o quão estúpido isto seria…e não tão longe da realidade. Hoje o petróleo, amanhã os sabonetes…. Moral da história: se te derem sabonetes no natal, guarda-os com a tua vida!! bicha-da-conta dani

23/12/08

Não sabemos escrever, mas sabemos fazer blogs!

Escrevo sempre ao som de alguma coisa… estava aqui a pensar na musica q havia de pôr a tocar para te apresentar e escolhi o amor de agua fresca da Dina… por tantos motivos q se podiam resumir num só: a própria Dina. Parece-te bem? Esta, a q n sou eu, é a Daniela, bicha da conta nº2 (n por ser a mais nova, mas pq as grandes ideias entre nós são sempre as minhas…). A Daniela tem o tique de esfregar o nariz… analisámos isso ontem, ressona às vezes, n gosta de álcool mas passa a vida bêbada, é frontal e sincera e fala constantemente do estado do tempo (e até nisso é frontal e sincera). É linda… linda linda linda… mas usa calças cor-de-rosa, uma luva de andar de bicicleta e flores no cabelo… e infelizmente nem isso lhe tira a beleza… dança qq ritmo de música da mesma forma o q a maioria das vezes é completamente ridículo e sexy. Entorna cinzeiros na cama e mesmo assim n gosto de dormir com mais ninguém.. precisa(s) de cortar o cabelo… e de às vezes de por(es) os pés na terra… mas certamente, e sem qq tipo de reticencia digo q se apanhasse uma multa das grandes seria a ela q queria ligar… Somos uma dupla à maneira, talvez a melhor desde o calvin&hobbes… podíamos ate ser um casal… se tu n fosses inatingivelmente bonita e eu n fosse peculiarmente inteligente... O resto vão descobrindo neste q vai ser o blog mais assim assim (um pouco mais fixe q o das takulas e mais engraçado q o meu) de sempre. p.s.- a apresentação dela vai ser melhor pq ela vai ler o meu primeiro e como n tem vida social tem tempo pra puxar pela imaginação. ____________________________________________________________ Devo começar esta parte da apresentação por notificar para os que estão preocupados com a minha saúde capilar, que já marquei o cabeleireiro. Ao contrário da minha cara colega blogger, eu sou uma pessoa muito mais orientada para a escrita ao sabor da melodia ambiente…… desde o simples ruído do pc a processar ao restaurante perto de minha casa, de nome desconhecido, que todos os fins-de-semana tem musica pimba ao vivo, alto e a bom som. Passo a reutilizar: “Esta, a que não sou eu” (fabulosa expressão), é a meitinha ou mito. Novamente ao contrário dela não vou descrever ninguém, até porque seria necessário escrever um dicionário: meitinha de A a Z, que começaria com A de amiga e acabaria em Z de Zonbox/Meo (gostava que a palavra Meo começasse com Z mas isso seria incoerente porque nunca se chamaria Meo). Este blog pretende de facto analisar tudo o que por vezes nos abstraímos mas que está lá e tem que ser analisado. Vamos ser directas e diabolicamente minuciosas nas análises, prometemos ferir susceptibilidades, destruir mitos e teorias. Encarnar o ser português que há em nós e falar mal de tudo e de todos (incluindo nós mesmas), e porque simplesmente conseguimos faze-lo melhor que ninguém. As bichas da conta vêm revolucionar o mundo das tertúlias, arrasar com a reputação da maia e alertar consciências para os assuntos debatidos nas tardes da júlia. Porquê? Porque, mais que o calvin&hobbes, as bichas da conta estão uma para a outra como a vaca está para o leite, como o molho das batatas do mac está para as respectivas batatas, como o meu avô está para os cotonetes, como a malária está para África e como o Natal dos Hospitais está para a cadeira de rodas, não encaixa porque não gostamos disso, mas bate chapa se é k me entendem. Deixo-vos então com a primeira “quote” do nosso blog:
“..como o macaco gosta de bananas, eu gosto de ti…escondi o caixo debaixo da cama e comi, comi..” – José sid